Hoje teve aniversário na creche.
Fui buscar Théo e ele estava lindo e feliz.
No carro, ele começou a me pedir um presente.
Depois, entendi o motivo: ele queria ganhar presente também (assim como Betina, a aniversariante).
Foi o caminho de volta para casa todinho com essa
ladainha.
Quando chegamos, abri para ele a lancheirinha e comecei a tirar os brindes, dizendo que eram presentes.
Sorte minha que não tinha praticamente nada de guloseima (bala, chocolate, pipoca e pirulito).
Lá vai o menino para o quarto e me chama para brincar na mesinha.
Os brindes estavam em saquinhos personalizados com
tags.
Théo apontou para a etiqueta e disse: massinha modelada.
Se ele tivesse dito "massa de modelar" (como estava escrito) eu acreditaria que o menino tinha lido.
Não. É brincadeirinha. Mas foi surpreendente como ele fez o comentário.
Até porque, ele abriu a embalagem do giz e não disse: giz de cera.
Vou para a cozinha e lá ele aparece: desculpa, porque eu chorei pelo presente.
Acho lindo, coloco o filho arrependido no braço e o giz que estava na mão dele cai e se espedaça no chão.
O menino começa a chorar lamentando: e agora? tá destruído. Criança dramática (filho de Carol).
Corro para a bendita caixnha de surpresas e acho aquele trocinho de fazer bolha de sabão.
Encanto o menino e ainda o convenço a brincar no banheiro.
Resultado: banho e cama mais cedo.