Doces ou travessuras

Dia das bruxas ou Halloween?

Nem um nem outro.

Hoje a diversão foi a cesta de basquete.

Caixa sensorial

Na verdade, não é uma caixa.

Aproveitei a tampa de uma caixa.
Pintei as laterais de marrom.
E escolhi as cores navy para compor.
Até as forminhas de docinhos entraram.
Papel de presente, camurça e canudo.

Cadê

O neném?

A maternidade nasce, quando nós, ainda meninas, brincamos de boneca.

Depois, quando a gente cresce, sonha com ela.

Um dia quero ter uma menininha para colocar o nome de Nadine.

No meu caso, a maternidade esteve presente em cada namorico.

Eu pensava: será que é ele?

Explicando que o meu primeiro relacionamento foi aos 19 e antes só tive amor platônico.

Finalmente, ao conhecer Elton, tive a certeza: é ele!

Há quatro anos, estava grávida e não sabia (mas sentia o meu corpo se transformando).

Fiz o exame no dia 31 e ainda lembro do POSITIVO quando abri o resultado.

De lá para cá, muita coisa mudou em minha vida.

Ganhei Théo para cuidar, ou melhor, eu me tornei mãe.

Às vezes, é tão cansativo, que fico pensando como era antes.

Mas basta um sorriso dele para eu acordar.

Nordestino

Théo informando para o pai:
Sinal verdi.
Elton faz um ar de riso e repete: sinal "verdi".
Filho, liga não. É que o papai nasceu no Rio.
E você é nordestino. Sim, senhor.

Entre nós

Hoje eu tinha pensado em escrever aqui sobre a noite divertida que Théo passou ao lado do pai.
Elton não foi para aula (êba!) e fez do verso do papel madeira usado ontem uma pista de corrida, desenhou obstáculos, semáfaro, etc. Ainda improvisou um dado no iPhone.
E quando sentei para fazer isso, Elton me apresentou um blog de pai para filho.
Li do início ao fim. Querendo entender como uma história linda foi interrompida por uma tragédia (mãe e filho morreram).
O pai é Bruno do Biquini Cavadão, banda a qual uma de suas músicas embalou o início do meu namoro com Elton (fã).

Quando eu te encontrar

Eu já sei o que meus olhos vão querer
Quando eu te encontrar
Impedidos de te ver
Vão querer chorar
Um riso incontido
Perdido em algum lugar
Felicidade que transborda
Parece não querer parar
Não quer parar
Não vai parar
Eu já sei o que meus lábios vão querer
Quando eu te encontrar
Molhados de prazer
Vão querer beijar
E o que na vida não se cansa
De se apresentar
Por ser lugar comum
Deixamos de extravasar, de demonstrar
Nunca me disseram o que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer
Nunca me disseram como devo proceder
Chorar, beijar, te abraçar, é isso que quero fazer
É isso que quero dizer
Eu já sei o que meus braços vão querer
Quando eu te encontrar
Na forma de um "C" (de Carolina)
Vão te abraçar
Um abraço apertado
Pra você não escapar
Se você foge me faz crer
Que o mundo pode acabar, vai acabar

***

Um dia, quando fazia acuputura, falei para o médico que tinha sentido uma dor estranha no peito (= medo de morrer).
Ele tentou me acalmar e disse que era coisa de mãe mesmo.

***

Uma vez, no trabalho, falei sobre ter o blog e me perguntaram o por quê.
Respondi assim: porque se um dia eu morrer vai estar tudo ali registrado.
Todo mundo caiu na risada e eu sem entender. Hã?!
Até que meu chefe ajudou, explicando que não usei quando, mas "se".

Quando a gente (pais) faz um blog para um filho, é para que um dia ele possa conhecer a própria história.
E assim escreveu o pai de Gabriel:
o propósito deste blog - que era permitir que um dia você visse como você foi esperado e amado - se perdesse em meio a um acidente.

Chorei.

Brincar

Ontem, na hora de dormir, Théo me fez a seguinte pergunta:
Mamãe, você brinca de quê?
Comecei a relacionar as minhas atividades domésticas e quando disse "brinco de varrer a casa", ele retrucou:
Mas vassoura não é brinquedo.
Hoje decidi que a noite, na volta para casa, somente brincaria com ele.
Porque é sempre assim: ele fica me chamando e eu ocupada.
Fico me virando para dar conta de tudo.
Sento dois minutinhos com ele e já me levanto para continuar alguma coisa.

MUDANDO A ROTINA
Peguei no trabalho uma folha gigante de papel madeira.
Quando ele viu perguntou se era para fazer atividade.
E foi assim que começamos, desenhando e colorindo.
Depois li HQ e jogamos no "putunador".

O menino invisível

Hoje na padaria Théo encontrou um menino de uns sete anos vestido com um kimono.
Você luta?
A criança virou as costas.
A mãe vinha se aproximando e o repreendeu.
Ela disse sobre Théo: como ele é desenrolado.
E eu: pois é, mas o engraçado é que sempre ele fala com as outras crianças e acho que por timidez elas não respondem.
Fico com dó porque por onde ele passa é: oi, amiguinho(a)!
E nunca é correspondido.

Bolo

Fiz um bolo entre apanhar a roupa do varal e estender a que estava na máquina e quando o bolo começou a assar subiu o cheiro de bolo assando.
Mamãe, que cheiro é esse?!
É o bolo.
É de cenoura?!
É de laranja.
Desenformei o bolo levei para Théo ver.
Depois que ele tomou o leitinho, começou a perguntar:
Cadê o bolo?
E a pedir:
Eu quero bolo.
E o que não faz uma mãe diante de um bolo quente para satisfezar a vontade do filho.
Corta uma fatia e leva para esfriar com o vento da varanda.
Resultado: bolo aprovado e no final ainda ouvi isto: eu quero mais!

Forrozinho

Noite de Sábado.
Eu e Théo em casa.
Fizemos o quê?
Dançamos.
O quê?
Forró.
Eu já pregada e ele...
Empolgado todo.
Isso vale como atividade física?
Outro dia respondi um questionário assinalando sedentária.

Tudo ficou claro 

Como um lindo amanhecer 

Tudo ficou raro 

Sinto falta de você 

Coisas de amor

P.S. O CD era do forró que por um bom tempo usamos para embalar o sono de Théo.

SMA

Síndrome da Mulher Apressada

Olha eu aqui (oi)!

Puzzle

Théo ganhou um quebra-cabeça dos padrinhos.
É uma caixa com 16, 25 e 49 peças.
No mesmo dia, montamos as três opções.
O primeiro, tem as peças grandes e Théo logo aprendeu a montar sozinho.
Mas os outros dois eu sempre montava com ele.
Até que tive uma surpresa: cheguei no quarto e vejo o do meio montado.
Garoto esperto, esse meu filho!

Consulta

Falei para Théo que estávamos indo na médica.
O  menino começou a cantar o rap nina-não!
Expliquei para ele que não era Dra. Nina e sim Soraia.
Inventei que ela precisava ver se ele estava forte.
PAUSA
Vizinho à padaria tem uma escola de Kung Fu e ele conheceu um amigo de Elton que faz aula lá e agora ele só quer saber em "lutar com o moço".
FIM DE PAUSA
Depois de sair de lá com mais uma receita de medicamento, passar na farmácia para abastecer a farmacinha, cheguei a seguinte conclusão: bem que eu poderia ter sido representante de laboratório.
Aché, Mantercorp, MSD e Eurofarma (oi)!

Dia do Médico

Rapidinhas

Mamãe, o que é isso que você colou na parede?


Comprei um quadro e pendurei na parede do corredor.


É um quadro.


Mas eu não gostei.


Por quê?


Não é bonito.



***



O horário de verão vai me ajudar a levar Théo para cama mais cedo.


O combinado é desligar a televisão quando termina os Backyardigans.


Então, isso agora vai acontecer uma hora antes.


Mãe iludida!

Rock rural

Hoje levamos Théo para assistir ao musical infantil "Cocoricó – O Show".

Elton comprou domingo passado e antes eu perguntei para Théo se ele queria.

A pessoinha passou a semana perguntando quando era o "xô" (show).

Inclusive, um dia indo para a creche, ele viu o outdoor e ficou mais animado.

O dia foi de expectativa e deu tudo certo. Chegamos cedo e ainda atrasou um pouco.

Então, a ansiedade dele só aumentou. Mas quando começou, ele curtiu e aproveitou.

Com carinho

Festinha na Creche

Hoje a creche comemorou o Dia das Crianças com apresentação da dupla Gordurinha e Glicose.

Dia das Crianças

Vovó Yana perguntou para o netinho:
Théo, o que você quer ser quando crescer?
Resposta: eu quero ser criança. vovó!

Pirulito

Théo fez um pirulito de chocolate na creche.

Ele me explicou como foi: dentro tem um biscoito e depois a gente encaixou o palito.

Regando

Hoje Elton colocou Théo para fazer xixi em um matinho no canteiro.
Enquanto fazia o pipi, disse o menino: é para a plantinha crescer forte e saudável.
Depois das atividades para o Dia da Árvore, Théo não pode nem me ver catando feijão que quer plantar a sementinha.
Mas essa de hoje, achar que o xixi estava regando a plantinha... Foi demais!

Semaninha passe logo, por  favor!
Seja boazinha com a gente.
Não bastasse tudo, a bruxa do 71 mandou desligar a água do condomínio.
Casa de cabeça para baixo e banho de balde.

Filho

Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos; de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.
Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder, como?
Não é nosso, recordam-se?
Foi apenas um empréstimo. 

(José Saramago)

Com amor

EVA

Hoje Théo fez questão de me mostrar a atividade feita na creche.
No carro, perguntei se ele tinha colado os papéis picadinhos.
Resposta: era pedacinhos de e-vê-a, Mamãe!

PERFIL LINDO

***

Sexta. Horário de almoço. Compras no supermercado!

Hoje fiquei realizada com o que encontrei lá.

Meus olhos brilharam de tanta alegria.

Tenho mania de limpeza (e de organização).

Porém, isso não quer dizer que o AP seja um brinco.

Afinal, são 40 horas semanais no  trabalho.

E tenho um defeito: quero fazer tudo ao mesmo tempo.

Então, as coisas vão ficando pela metade.

Tem dia que a vontade é andar pela casa de olhos fechados.

Porém, quando arrumo tudo sinto uma satisfação imensa.

Apesar do corpo ficar todo moído (ficando velha).

E para a limpeza da casa tenho um aliado:

lenços umedecidos (aqueles que limpamos o bumbum do bebê).

Isso mesmo, compro os lencinhos para uma limpadinha básica.

É prático e descartável.

Mas isso é coisa do passado.

A marca Veja lançou panos umedecidos.

UHUUU!

Minha Vida

Filho, hoje você me emocionou.
Estávamos sentados no chão do quarto e você cantou (fazendo a coreografia com os dedinhos):

Dois passarinhos
Voando pelo céu
Um se chama Juca
E a outra, Mel

Voa, voa, Juca
Voa, voa, Mel
Volta, volta, Juca
Volta, volta, Mel

Eu disse: venha cá dar um abraço na sua mãe.
Você me protege?
Respondi: sim, claro que a Mamãe protege você.
E nos abraçamos bem forte!

Como o tempo passou rápido...

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. Charles Chaplin

Família Rocha

Carol, Elton e Théo.
Quando nos conhecemos, eu e Elton já falávamos em formar uma família.
Casar, ter filhos e envelhecer juntos.

Início de pausa
Certo dia, bati na porta do meu diretor e disse para ele que não queria mais trabalhar na sala onde estava, pois corria risco de ficar infértil. (oi!)
A pessoa foi e contou isso para Elton.
Na época, já rolava entre a gente uma amizade com as cores da bandeira gay.
E Téo (sem "h") passou a ser personagem fictício das nossas conversinhas.
Fim de pausa

A torcida do Flamengo toda ao nosso favor para que a gente ficasse junto.
O namoro foi oficializado e THéo foi concebido em outubro de 2007, após nove meses do "pedido".
Depois do exame de gravidez, era hora de contar a boa nova.
Em poucos dias estávamos noivos e, em seguida, casadinhos no papel e na Igreja.
Todas as pessoas que acompanharam o nosso romance contribuíram para que a gente pudesse "brincar de casinha".
Encontramos o apartamento para começar a nossa vida a dois, ou melhor, a três.
20 de junho de 2008: o nosso rebento nasceu trazendo alegria e responsabilidade para nós.
Théo é a melhor parte da história, porque ele é o NOSSO AMOR.
Ao longo desse tempo, vivemos altos e baixos. E quem disse que seria fácil?
Mas, acima de tudo, somos uma família abençoada por Deus.
E vamos seguir em frente, porque temos sonhos.
Quem sonha, planeja e idealiza.
Afinal, todo sonho merece se tornar realidade.

***

Hoje foi a Missa de C&L. 10 anos!
Ultimamente tenho momentos de fraqueza.
Logo eu que sou uma pessoa confiante.
Por isso, ouvir a Palavra de Deus é renovar a alma.

A minha casa não é de areia
A minha casa também não é de pedra
A minha casa está firmada na rocha certa
JESUS!

A fragilidade do ser

Isso sim, é glamour!

Depois de ontem, um domingo de gata borralheira, fui dormir só o bagaço.

Hoje o despertador tocou porque estava programado levar Théo para um banho de mar logo cedo (segunda-feira de feriado).
Pulei da cama, corri para a cozinha e voltei para o quarto com o leitinho.
Fiz cócegas no pé de Théo, ele sorriu e me disse: deixa eu dormir só mais um pouquinho.
Meu filho de três anos praticamente me pedindo só mais cinco minutinhos.
Partimos para a praia e o banho de mar foi pura diversão. Acho que Théo nunca esteve tão afoito.

Voltamos para casa (eu pensando em comer pão francês com queijo, café com leite e uma fatia do fofíssimo bolo de chocolate feito por mim) e Théo esbarra na quina da caixa de porta.
Escuto os brinquedos de praia tudo caindo no chão e o choro do meu menino. Vou acudi-lo e ele me diz, "tô dodói". Falo para ele não foi nada, vamos tomar banho. Quando o coloco no braço e vejo a testa dele arrombada... Foi um Deus nos Acuda! Pulando essa parte e ressaltando que dei umas gotinhas para dor (mãe hipocondríaca). Veio a hora de colocar o band-aid. Ele pedia para tirar porque estava doendo. Fui contornando até que surgiu uma idéia maravilhosa! Acessamos o site dos machucadinhos e ele se animou com a idéia de ter um curativo na testa.

Garoto propaganda

Ao segurar a caixinha, ele disse: é para o machucadinho não virar machucadão, não é Mamãe?!

Filho do Pai

Théo tem a mesma mania de Elton.
Prender a língua entre os lábios em momento de concentração.
Hoje ele estava colorindo uns desenhos e quando vi a língua dele de fora, falei para Elton:
É seu filho mesmo.