sexta-feira, 25 de maio de 2012

Amoroso

Tenho um filho muito afetuoso (sorte minha e das futuras namoradinhas).
Ele me diz assim: você é a mamãe linda do meu coração.
E também me chama de mamãe borboleta ou mamãe joaninha.
Tudo que eu faço ele elogia, exemplo: mamãe sua casa está linda!
Sem falar que ele diz que sou a namorada do papai.
Ainda pede para eu beijar Elton (ou seja, ele relaciona namorados a
beijo).
Ah, eu também retribuo dizendo que ele é um amor de menino.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Assim você mata a mamãe

Hoje Théo na mesa comendo tapioca e eu na pia lavando louça.
Eis que o garotinho me sai com essa: assim você mata o papai.
Perqunto com quem ele aprendeu isso (que nem eu sei).
Resposta: Gabriel José.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Amizade

Hoje no final da tarde recebi uma ligação da escola.
Pulo da cadeira = susto.
Théo e Pedro Augusto combinaram que os dois voltariam para casa juntos.
E como a mãe de P.A. chega antes de mim, queria saber seu eu deixava.
Deixei.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Carochinha

Inventei uma historinha para Théo.
Ele estava todo manhoso (com sono e gripado).
Chamei-o para tomar banho e ele sem querer.
Tirei o interfone do gancho e fingi falar com o velho do saco.
Ele leva a criança para o alto da montanha e só devolve depois que ela obedecer.

sábado, 19 de maio de 2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dar-te-ei

Compramos uma bolsa nova para Théo e o que ele disse sobre a velha:
A gente pode dar a do Barney para o menino que não tem bolsa.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Mamarazzi

Para fazer o vídeo (interrompido) do post anterior me dei conta de como restaram poucas fotos da minha gravidez.
Há dois anos recebemos uma visita indesejável que nos levou notebook e o HD Externo (backup).
Ou seja, perdi todos os meus arquivos, inclusive, muuuitas fotos do barrigão.
A minha sorte, é que eu tinha umas salvas no orkut e as reveladas do book.
Sem falar nas fotos e vídeos de Théo. No primeiro aninho dele, fiz uma seleção e foram exibidas mais de mil fotos.
Théo foi um bebê bastante fotografado.
Perdi tudo. Nem gosto de lebrar.
Como hoje em dia a gente vai só tirando foto e descarregando no computador, perdemos o hábito de imprimir.
Se um dia engravidar novamente, farei diferente.
Fica a dica.

domingo, 13 de maio de 2012

sábado, 12 de maio de 2012

sexta-feira, 11 de maio de 2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Expectativa

Essa semana, todos os dias Théo trouxe um agrado feito por ele pelo Dia das Mães.
Hoje, quando cheguei para buscá-lo, a escolinha já estava decorada para a festinha, que será um café da manhã com surpresas!
Estou ansiosa para que amanhã chegue logo e até mandei fazer uma camisa personalizada para ele usar.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Vapor Barato

Uau uau uau Eu estou tão cansado. Não sei dizer (sic). Eu vou tomar aquele velho navio. Baby, baby.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O melhor trabalho do mundo




"Ser mãe é o trabalho mais difícil do mundo. Mas também é o melhor".

quarta-feira, 2 de maio de 2012

7 passos...

Para se tornar uma mãe autoconfiante e sem culpa!

Ser mãe
Entre os papéis que representamos na vida, nenhum é tão rico, multifacetado e impossível como o de mãe. Nenhum outro oferece tantos desafios e surpresas quanto esse, que, afinal, faria parte do repertório instintivo de toda mulher. Será? A gente nasce sabendo ser mãe? Há de existir alguma sabedoria intrínseca, codificada nos genes ou nos arquétipos, suficiente para garantir a sobrevivência do filhote apesar da inevitável inexperiência das mães - caso contrário, nossa espécie não teria chegado até aqui. Mas cerca a maternidade uma tal quantidade de mitos e estereótipos que uma marinheira de primeira viagem fica perdida ao tentar corresponder às expectativas sobre o seu desempenho, expressas em frases bombásticas, como: "Maior que o universo é o coração de mãe!" e "Ser mãe é padecer no paraíso! "Ora,os sentimentos de uma mulher diante de seu filho são pessoais, dependem da sua história com a própria mãe, do relacionamento do casal que deu origem a essa criança, dependem, sobretudo, das características de personalidade de todos os envolvidos: bebê, mães e pais do presente e do passado. Como seria possível seguir um modelo único, estereotipado e achatado, como todas as generalizações? É verdade que é infinita a criatividade da vida em fabricar enredos para perturbar o coração das mães. A aflição provocada pelo choro do bebê vai ser mais tarde substituída pela ansiedade do primeiro dia de aula, e depois pela preocupação com as notas do boletim e, antes que essa desapareça, vai surgir o primeiro namorado com pêlos nas pernas e, com ele, as viagens de férias e o amigo com moto - e tantas outras situações, que, a cada geração, vão mudando de roupagem nas diversas fases de desenvolvimento dos filhos, sempre provocando emoções difíceis. Aqui vão algumas reflexões para lidar melhor com elas.

1. Abrir-se para o prazer
Nossa cultura acredita que o valor de uma dádiva está no sacrifício necessário para alcançá-la. Assim, muitas vezes o prazer que uma relação proporciona é escamoteado. As comadres de plantão têm pressa em comunicar à gestante: "Depois que esse bebê nascer, você nunca mais terá uma noite de sono!" Mas ninguém comenta o que significa ser acordada pelo choro do bebê e se dar conta de que é o seu bebê e que basta o som da voz materna ("Está tudo bem, mamãe já vai!") para acalmá-lo. Ninguém conta como é gratificante perceber a alegria com que o bebê, antes assustado, recebe a mãe que se aproxima do berço. Onde mais a vida vai oferecer uma experiência de um narcisismo assim legítimo? Quem não se deixa paralisar pelas armadilhas da culpa e da idealização fica mais livre para desfrutar dos prazeres e privilégios de viver a experiência de gerar e criar um ser humano.
2. Admitir as fraquezas ajuda
Não existe uma lista dos atributos que fazem uma boa mãe, mas paciência, tolerância, bons olhos e, principalmente, bons ouvidos ajudam um bocado nessa tarefa. Fundamental é a capacidade de abdicar do desejo de ser perfeita e admitir que o filho também tem dificuldades e fraquezas. Mães inseguras, com dúvidas e hesitações, são menos perigosas do que as mães infladas de certezas e seguranças. Educar é mesmo uma tarefa complicada: a gente inevitavelmente educa hoje usando princípios e parâmetros que aprendemos ontem para ensinar a criança a enfrentar o mundo de amanhã. Temos de ser inseguras. Ainda que tenhamos certeza de nossos valores, não podemos estar certas de que sempre sabemos o que é melhor para o outro.
3. Parcerias são vitais
Felizmente, a mãe não é a única pessoa importante na vida do filho. Não é preciso chegar à beira da loucura para pedir e aceitar ajuda. O pai e os avós podem se tornar excelentes aliados desde que sejam recebidos e tratados como parceiros, não como assistentes sem qualificações. Em geral, as mães concordam em abrir mão de uma parte do trabalho, mas não do poder: querem alguém que execute as tarefas determinadas previamente por elas, no momento e da maneira que elas decidirem. Dificilmente pais e avós se contentam com o papel de coadjuvantes que as mães lhes concedem.
Melhor seria aprender a sair do foco dos holofotes, pois fatalmente a mãe terá de abandonar o posto de protagonista da vida dos filhos e dividir a cena com amigos, namorados e até com os filhos que eles terão. Se não confiar nem no pai nem nos avós para cuidar da criança, como vai tolerar ser alijada por essas novas parcerias?
4. A culpa não resolve, só paralisa
Há uma diferença fundamental entre culpa e responsabilidade. Assumir a responsabilidade por um erro permite corrigi-lo. Já a culpa paralisa, pois a necessidade de se penitenciar pela falha impede a reparação. Os educadores sabem que o erro é parte do processo de aprendizagem. Quem não pode errar não pode aprender.
O sentimento de culpa é proporcional à fantasia de onipotência: quem se sente culpado no fundo acredita que pode fazer tudo perfeito e, se não o faz, é por negligência ou distração. Mas isso é assunto dos deuses. Os reles mortais como nós, falíveis e vulneráveis, só podem fazer o máximo para não errar. Mais do que isso não dá. Para piorar, como se fosse possível legislar sobre sentimentos, considera-se inadmissível que as mães sintam raiva, mágoa e outros afetos sombrios, comuns aos humanos. Nem a gestante escapa desse decreto cruel: sob pena de ser acusada de envenenar o feto, e numa solene ignorância do poder protetor da placenta, ela está proibida de ficar triste ou de sentir angústia face à tarefa de gerar, nutrir e criar um filho.
Ninguém se torna uma mãe menos adequada por admitir para si mesma que, às vezes, arrepende-se de ter tido um filho. As mães têm até o direito de sentir vontade de agarrar a criança pelos cabelos e de jogá-la pela janela desde que não tentem transformar essa vontade em ação. Por mais que a mãe ame os filhos, sempre haverá momentos em que ela se perguntará onde estava com a cabeça quando entrou nesse enredo. É assim com todas as mães, desde que o mundo é mundo. Esses sentimentos não ferem ninguém, o que fere são as palavras e as ações.
5. O coração sabe muito
Das fraldas às camisinhas, do pediatra ao ginecologista, da orientadora escolar ao psicoterapeuta, levamos no olhar a mesma perplexidade, no coração a mesma angústia, nos braços a mesma impotência. Não podemos ter certezas absolutas. O melhor a fazer é seguir o coração para podermos nos defender quando, mais tarde, o filho reclamar que não fizemos o que ele acha que deveríamos ter feito - que provavelmente será o contrário do que fizemos. As que procuraram respeitar o espaço do filho serão acusadas de abandono; as que não quiseram se omitir serão chamadas de controladoras. Ao menos poderemos responder que fizemos o que podíamos e o que sabíamos. Mais do que isso, ninguém tem o direito de exigir.
6. Frustrar faz parte do jogo
É importante que a criança tenha as suas necessidades atendidas, mas é um perigo levá-la a acreditar que todos os seus desejos podem ser satisfeitos. Por isso, o esforço para evitar a qualquer custo a frustração dos filhos é, mais do que inútil, prejudicial. Prejudicial porque transmite a falsa noção de que a frustração é conseqüência de uma falha, de um desvio de rota, e não parte inerente da bagagem humana. Uma pessoa sem tolerância à frustração seria incapaz de abrir mão de um prazer imediato e, assim, não toleraria interromper uma brincadeira para fazer lição, não conseguiria seguir uma dieta, nem fazer um tratamento médico penoso, nem dizer não às drogas. Seria, enfim, incompetente para atender às inevitáveis exigências da vida.
Felizmente, é impossível atender a todos os desejos dos filhos, pois o desejo é ilimitado. Não adianta fazer todos os sacrifícios para oferecer o brinquedo da hora, a roupa da moda, os programas do momento. A frustração virá ou sob a forma do telefone que não toca, (quando ele espera pela chamada da colega), ou da mudança do melhor amigo para o exterior, ou de qualquer situação importante cujo desfecho não depende do poder dos pais (e são tão poucas as que dependem, depois que eles crescem...). Ou seja, as mães não podem nem precisam resolver todos os problemas dos filhos.
7. Você acredita que a vida é generosa?
O mundo precisa de mães capazes de partilhar e apontar as alegrias da vida, não apenas os deveres; e de transmitir a crença de que o prazer, além de possível, é desejável. Ajuda muito se a mãe acreditar que a vida é boa - e que, quando não, é possível torná-la tolerável com afeto e humor. Para isso, atividades alegres e gratificantes têm de arejar o cotidiano das mães. Afinal, o prazer não depende de grandes dádivas nem de conquistas transcendentais, mas está logo ali, na boa comida, no brinde com os amigos, no domingo de sol, no olhar da pessoa amada, no sorriso das crianças. Todos os erros da mãe estarão reparados se os filhos puderem aprender com ela que viver é bom e que vale a pena crescer, tornar-se gente grande e vir a ter filhos - com a bagagem de emoções luminosas e sombrias que essa condição acarreta.

Texto daqui.

terça-feira, 1 de maio de 2012

1º de maio

Hoje é dia do Trabalho e maio é o mês das mães, das noivas e de Maria.