Théo...
Teteo...
Tetéu...
Além da semelhança fonética entre os nomes, existem mais
três características em comum: resistente ao sono, caneludo e estriduloso. Como
exemplo, o poema do poeta potiguar Jorge Fernandes:
TÉ-TÉU
Tetéu
— canela fina —
Vive
pra despertar todos os bichos do campo...
Cochila
seguro numa perna só
Num
descuido desce a oura
Desperta
logo: — Té-té-téu!
Todos
respondem: — Té-té-téu!
—
Sentinela das matas... dos campos...
Sineta
suspensa badalando na noite: — Té-té-téu!
Sobre
o açude
Pinicando
no terreiro
Perseguindo
gaviões badalando dezenas de sinetas
Revoando
em bando no espaço incendido do sertão sem nuvens
Num
alvoroço de alarme:
Té...
téu! Té... téu!
Té... téu! Té... téu!
Té... téu! Té... téu!
Té...
téu! Té... téu!
Té...
téu!
Té... téu!
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