segunda-feira, 15 de agosto de 2011

IE

Inteligência Emocional: é a capacidade que cada um tem de se adaptar ao meio.

 "Como flechas na mão do guerreiro,
assim são os filhos."
Salmo 127.4

Hoje, meu chefe usou uma metáfora com o exemplo do arqueiro.
A seta e alvo (lembrei da música de Paulinho Moska).
E apliquei essa figura a minha relação de Mãe&Filho.
Eu (arqueira) tenho que saber (habilidade+experiência) lançar Théo (flecha) no mundo (alvo).
A difícil arte de educar, construir uma pessoa do bem. Pois o vento (obstáculos da vida) pode atrapalhar o arremesso.
Hoje também, uma amiga contou que o sangue ferveu, porque o filho fez birra e ela deu uma surra nele.
Eu fui criada sem palmada. A minha mãe, às vezes gritava e puxava a minha orelha, mas o meu pai se quer aumentava o tom de voz comigo.
Muitas vezes já perdi a paciência com Théo, mas agora uso da conversa e está funcionando.
É claro, ele é criança. Chora fazendo cena (para conseguir algo em troca),  mas quando percebe a minha postura, aceita/entende.
Não é facil educar um filho, ainda bem que tenho Elton comigo nessa missão.
Somos dois, lado a lado (eu tomando a frente), querendo e buscando o melhor para Théo.
E nem por isso, a relação é perfeita, pois somos humanos e erramos.
Mas é muito simples justificar o erro dessa forma. O interessante mesmo é aprender com as lições da vida.
Ah, como eu queria construir um Mundo Perfeito para o meu filho. Queria = continuo querendo.
Eu posso sim, tornar a vida do meu filho cada vez melhor. A partir do momento que ensino para ele que as coisas precisam de tempo para acontecer e vejo que ele corresponde, como outro dia, a net lenta e o vídeo do Youtube demorando, eu falo: vamos colocar outro. E ele: não Mamãe, espere. Tá carregando (ele já conhece o ícone).
Se tem uma coisa que eu não tenho medida é o meu amor por Théo. Então, demonstro o tempo todo que o amo e isso já é meio caminho andado, pois o deixo seguro.
Théo já adoeceu, inúmeras vezes tomou remédio, caiu e se machucou e até se decepcionou.
Mas eu sei que isso são marcas da vida. E não sou alienda a ponto de querer que o menino viva sem pedras no caminho.
Só sei que sempre estarei rezando por ele.
Porque é como sempre digo: é um pedaço meu fora de mim.
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". Exupéry

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